amor platonico

Agora eu entendo o que quer dizer “amor platonico”. Posso descreve-lo em várias laudas.
Um amor idealizado num plano superior ao nosso, chamado por Platão de “mundo das ideias”. Mundo das idéias consite em um mundo ideal, insuperável, como a idéia de Deus, nada supera uma idéia soberana, e tudo que há na terra são cópias imperfeitas do mundo das idéias, inclusive o amor.
Tudo que aqui conhecemos, um dia antes da encarnação da alma, nos foi passado no mundo das ideias, ou seja, se uma criança anda ela não aprende, ela apenas lembra o que aprendeu la no “outro mundo”. Veja bem, aqui eu não digo que Platão tem uma linha reencarnacionista, mas apenas que um dia criados no mundo das idéias, depois de ENCARNADO e não REENCARNADOS, quando morremos voltamos ao mundo das ideias e la permaneceremos para sempre.

Seguindo esta linha de pensamento, podemos dizer que o amor que queremos é aquele amor que aprendemos, colhemos, sentimos neste mundo fantastico, trazemos conosco, um amor perfeito, irreal e imáculo. Mas quando aqui, nesta cópia imperfeita, sentimos isso por uma outra pessoa sofremos, choramos, caimos, pois parece que cada um recebe sentimentos diferentes. Por um lado é logico pois você sai em busca de um outro sentimento que complete você, ai fica a questão da “alma gemia” mas também seria mais facil se todos sentissem o mesmo um pelo outro. Seria facil sim, mas não ideal, imagina todos sentindo o mesmo, não daria certo, mas pelo menos não haveria tanto sofrimento.

O caminho é árduo, dificil, mas prazeroso. Pois buscamos algo que não conhecemos, queremos algo que nunca experimentamos, como diria o ditado popular, é atirar no escuro, um desafio que torna a caminhada mais emocionante e que nos faz desejar ainda mais este amor “completante”.

Não desistir é o desafio, seguir em frente deve ser a meta, se cair, fortaleça com a queda, pois os obstaculos são estimulos e as quedas as lições.

ASS: quem busca um amor perfeito!