Um olhar de um não olhar



De repente  acordei e vi que não via mais
Tudo embaçado, como um abrir os olhos na água
Vida longa em pouca idade
Mas muito ainda quero viver!

Parece que estou naufragando,
A beira da praia no dia 1 de janeiro de 2012 do ano passado pedi saúde, paz, amor
Mas nada me foi dado, acho que fui esquecido pela divindade.

Pareço forte, sorrio, mas por dentro sou fraco na fé, e choro muito
Estou novamente no abismo, entre decidir o que quero e o que eu necessito
Já passei por isso nas nunca imaginei em passar de novo.
Faço o bem a todos, mas o bem a mim foi esquecido.

A sorte, não sei, nunca a tive e nunca a vi.
Juro que sempre fui apegado a Deus, sempre ao lado dele
Mas eu mesmo não vejo milagres em mim,
Nos outros posso contar em mais de 200 páginas.

Meu olhar a cada dia morre um pouco
Vai se fechando em um manto vermelho,vermelho vivo parecendo sangue
Já estou impossibilitado de enxergar como enxergava
Já não posso fazer o que eu gostava de fazer.

Apenas meu amigos eu peço, não me deixem, amo vocês
Mesmo sem ver, posso sentir, sei que serão poucos ao meu lado
Mas estes poucos serão verdadeiros.
Não quero dar trabalho a ninguém, mas rezem por mim.
Fiz uma promessa a Santa Luzia, e espero confiante,
Pois os olhos da fé ninguém pode fechar.

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